
Um início.
Bem me lembro daquele violão de meu avô: na capa de couro, brilhante e empoeirada em cima do guarda-roupa. Quando a gente tirava o "pinho" de dentro dela, ele estava intacto e com cheiro gostoso de talco. Dentro do instrumento um guizo de cascavel que meu próprio avó tinha extraído da danada. E eu, sentado na cama, sem conseguir tocar os pés no chão, tomava ele em meu colo e dedilhava suas cordas afinadas pelos ouvidos do Vô Chico, que com ajuda da pequena "flautinha de metal